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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Truques

Um vídeo bem legal mostrando alguns truques que podemos ensinar ao nosso amigão. A Minnie já sabe o senta, o deita, o dá a pata, o fica, o vem, o de não comer a comida só quando eu deixar e o morto. Um dia vou fazer um vídeo dela que nem esse ;)



Fonte(clica)

Treinador conversando com seu cão

Este texto é uma tradução de um texto escrito pelo Dr Ian Dunbar.

Ian Dunbar: Porque é que os cães se portam mal?
Rex (Pastor Alemão): Quem disse que nos portamos mal? Nós consideramos que o nosso comportamento é bastante exemplar.

ID: Ok. Nós, pessoas, achamos que os cães se portam mal. Vamos ser mais objectivos então e perguntar porque é que os cães: perseguem; escavam; roem; rosnam; mordem e ladram?
R: Porque somos cães, suponho. Certamente ficaria surpreendido se voássemos, fizessemos as palavras cruzadas, guardássemos os ossos no frigorifico, mugíssemos, miassemos e contratassemos um advogado para processar os nossos inimigos.

ID: Ok, ok! Tudo bem, todas as atividades dos cães são perfeitamente normais e necessárias para o natural repertório canino. Então não são tanto os comportamentos que são anormais em si mesmos mas antes inapropriados em ambiente doméstico.
R: Bem, sim e não. Julgo que depende da sua perspectiva. Nós, cães, não consideramos necessariamente o nosso comportamento inapropriado. Pelo contrário, um Yorkshire amigo meu considera tapetes o mais avançado que existe em casa de banho, o lugar perfeito para urinar em toda a casa. Não se fica com as patas molhadas quando se urina em tapetes. Um velho Jack Russel admite abertamente que terra acabada de fertilizar e revolver oferece as melhores condições para escavações, considerando a delicadeza das suas patas devido aos muitos anos de vida doméstica.

ID: Então corrige-me se estiver errado. O que estás a dizer é que o comportamento dos cães é perfeitamente normal e natural...
R: E necessário!

ID: ...e necessário no estado selvagem...
R: E no ambiente doméstico!

ID: ...e no ambiente doméstico.
R: Então a solução está no dono, que tem de providenciar e indicar as formas possiveis, em mutuo acordo, para as necessárias atividades caninas, caso contrário...

ID: "Caso contrário"?
R: ...caso contrário nós somos forçados a improvisar na nossa busca por uma terapia ocupacional para passar o dia.

ID: E erram na escolha. Certo?
R: Certo! E depois somos castigados por quebrar regras que nós nem sabíamos que existiam.

ID: Isso não é justo.
R: Bem, não nos deixa nada contentes. (Como raça de guarda os Pastores Alemães por vezes poderão ladrar muito e morder)

ID: Hmmmm! Já tentaram explicar aos vossos donos que não sabem que estão a fazer mal?
 R: Claro, sempre que eles chegam a casa.

ID: E o que é que acontece?
R: Eles castigam-nos quando corremos para os receber à porta de casa.

ID: Se calhar eles não gostam da vossa maluquice, de colocarem as patas em cima deles, de lambidelas ou de saltarem. Porque é que não se sentam...
R: Isso é uma boa ideia! Nunca tinha pensado nisso... Mas eles adoram a nossa atenção e euforia quando somos filhotes, nós apenas crescemos.

ID: O que quis dizer foi, porque é que não se sentam e conversam isso com eles?
R: Ah, eles nunca ouvem. Sempre que nos sentamos eles apenas dizem "junto, senta, junto, senta..." e depois de andar à volta em quadrados voltamos onde começamos. Parece tudo sem sentido.

ID: Já tentaram fazer o que o vosso dono manda?
R: Já. Mas é pior quando somos obedientes. Quando falhamos depois qualquer coisa, assumem que estamos a ser mal comportados de propósito e castigam-nos ainda com mais severidade.

ID: Nunca ficam zangados?
R: Se ficamos zangados, eles nos matam.

Treino positivo por Pat Miller

Retirado de "The power of Positive Dog Training" por Pat Miller.

Quando você usa métodos positivos para treinar o seu cão, constrói uma relação completamente diferente da que se forma com os ditos métodos tradicionais, é um laço baseado na cooperação e na confiança em vez do medo e coerção. A meta do treino por reforço positivo é o desenvolvimento do potencial de aprendizagem do cão. Você encoraja-o a solucionar problemas e ajuda-o a controlar os seus próprios comportamentos. Você também o encoraja a oferecer comportamentos e a descobrir quais são bem sucedidos. O treino positivo abre a mente do cão. Com o treino moderno você cria um parceiro alegre e auto-confiante que quase se treina a ele próprio e procura avidamente oportunidades para receber um reforço. Se é isto que pretende então bem-vindo ao treino positivo!

O treino positivo uma mudança de mentalidade radical para a maioria dos donos de cães. Mesmo que nunca tenha pensado em treinar o seu cão usando a dor a nossa cultura tem estado imersa numa filosofia onde é exigido que dominemos os nossos cães.

Quando você muda a forma como fala acerca de cães, de um vocabulário com termos baseados na punição e coerção para um positivo, ajuda-o a mudar a forma como pensa. Os cães não são maus, eles apenas cometem erros.

Quando o seu cão comete um erro, em vez de dizer “NÃO!”, diga “Oops” ou “Azar” e depois mostre-lhe a forma correcta de fazer as coisas. Quando um dos meus clientes diz “Mas ela sabe que não pode estar no sofá. Quando eu entro na sala ela slata para o chão e fica com ar de culpada”, eu respondo que se ela soubesse que não suposto estar no sofá ela não o faria. O que ela sabe é que estar no sofá é muito reforçante porque é confortável. Mas a consequência de estar no sofá na sua presença é que você fica irritado. Na melhor das hipóteses aprende que não pode estar no sofá na sua presença. Então quando você entra na sala salta para o chão e tenta apaziguar a sua irritação com sinais corporais de submissão. Para o cão é uma situação completamente diferente de estar no sofá na sua ausência.

Um dos benefícios de mudar de perspectiva em relação aos comportamentos do seu cão é que fica menos vezes zangado. Em vez de culpar o cão pelos seus erros, toma a consciência que o cão está apenas a ser cão. Os cães gostam de estar confortáveis no sofá, muito melhor que o chão. Quer manter o cão fora do sofá? Dê-lhe uma cama própria tão confortável ou mais que o sofá. Recompense-o por dormir nela. Previna o acesso ao sofá quando não está presente impedindo o acesso à sala ou colocando caixas em cima do sofá. Quer manter o cão afastado do balde do lixo? Não ponha os restos do peru no balde. Feche bem o balde de forma a que não possa abri-lo. Previna o acesso ao balde do lixo quando não está presente colocando-o num sitio onde o cão não tenha acesso ao mesmo. O treino positivo gira em torno de soluções simples e inteligentes. Só tem de se lembrar de ser a espécie mais inteligente. Treine com o seu cérebro.

sábado, 24 de setembro de 2011

Pesquisa de agressividade canina

Qual a raça mais feroz? Pensou em pit bull ou rottweiller certo? Então errou. De acordo com uma pesquisa feita pela publicação científica Applied Animal Behavior Science, e divulgada pela BBC, o cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido como "cão salsicha".O levantamento, feito com 6 mil donos de 30 raças de cães direfentes, constatou que as raças com mais tendência a atacar humanos são dachshund e chihuahua. Já os cachorros menos agressivos são os das raças golden retrievers, labradores, são bernardos, britanny spaniels e greyhounds.

As raças mais temidas, comos os pitt bulls e rottweillers, ficaram na média de agressividade canina contra estranhos. A má fama destas raças se dá ao fato de os ataques destes cães causam ferimentos mais graves, dizem os especialistas.E apesar de toda imponência das raças maiores, os pequenos cães costumam ser os mais agressivos.O que diferencia a pesquisa publicada pela Applied Animal Behavior Science das demais, é que ela não associa a agressividade canina necessariamente à mordida, informou a BBC.


Confira as dez raças mais ferozes:

1. Dachshund
2. Chihuahua
3. Jack Russell terrier
4. Akita
5. Pastor australiano
6. Pit bull
7. Beagle
8. Springer spaniel inglês
9. Border collie
10. Pastor alemão

Fonte: Applied Animal Behavior Science



Reflita



10 Maneiras de ajudar cães e gatos

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cesar Millan - Toda a verdade

Post copiado na íntegra daqui(clica). 



A National Geographic submeteu ao Dr. Andrew 4 cassetes do programa "O encantador de cães" antes deste ir para o ar, para que fosse analisado e eles tivessem uma opinião acerca do mesmo. Está aqui a carta escrita pelo conceituado veterinário à National Geographic que como todos sabemos foi ignorada. O texto foi retirado na íntegradaqui!

Por Andrew Luescher, DVM, Veterinário especialista em Comportamento Canino
Clínica de Comportamento Animal
Universidade de Purdue
Eu revi as 4 cassetes enviadas para mim pela National Geographic. Agradeço a oportunidade de poder visioná-las antes do programa ser transmitido na televisão. Eu terei muito prazer em rever quaisquer programas que lidem com comportamento de animais domésticos e acredito que esta é uma das responsabilidades da nossa profissão.

Eu estou envolvido na formação contínua de treinadores de cães nos últimos 10 anos, primeiramente através do programa universitário “Como os cães aprendem” na Universidade de Guelph (Colégio Veterinário de Ontário) e posteriormente através do curso DOGS! na Universidade de Purdue. Como tal, estou bem ciente onde se situa o treino canino hoje em dia, e devo dizer que as técnicas usadas por Millan são ultrapassadas e inaceitáveis não só para a comunidade veterinária, mas também para muitos treinadores de cães. A primeira questão no que toca às cassetes enviadas que eu coloco é: O programa repetidamente avisa as pessoas para não tentarem aquelas técnicas em casa. Então qual é o porpósito deste show? Penso que temos que ser realistas: as pessoas vão tentar estas técnicas em casa, infelizmente para detrimento do seus animais.

As técnicas de Millan são quase exclusivamente baseadas em duas técnicas apenas. “Flooding” e castigo positivo. No “flooding” o animal é exposto ao estímuloa que lhe causam medo (ou agressão) e impedido de evitar e sair da situação, até que pare de ter uma reacção. Para usar um exemplo humano: aracnofobia, sera tratada, fechando um indivíduo num armário, libertando centenas de aranhas lá dentro e mantendo a porta fechada até que a pessoa parasse de reagir. A pessoa talvez se curasse com tal método, mas poderá também ficar severamente perturbada e terá sofrido uma grande quantidade de stress. “Flooding” tem, como tal, desde sempre sido considerado um método de tratamento cruel e que incorre muitos riscos.

Castigo positivo refere-se à aplicação de um estímulo aversivo ou correcção como consequência de um comportamento. Existem muitas preocupações acerca do uso do castigo, que vão para além do próprio desconforto do mesmo.

Castigos são extremamente inapropriados para o tratamento da maioria de agressões e para o tratamento de qualquer comportamento que involva ansiedade. O castigo pode suprimir a maioria do comportamento, mas não resolve o problema que o originou, isto é, o medo ou a ansiedade. Mesmo em casos onde a aplicação do castigo é correcta, esta pode ser considerada inapropriada, muitas são as condições que têm que ser reunidas para que isto aconteceça, e que a maioria dos donos de cães não conseguem fazer. O castigo deverá ser aplicado cada vez que o comportamento é demonstrado, dentro de meio segundo do comportamento ser demonstrado e à intensidade correcta.

A maioria das explicações teóricas que Millan fornece como causas para os problemas comportamentais estão erradas. Nem um único destes cães tem um problema de dominância. Nem um só destes cães queria controlar a família. A única coisa na qual ele tem razão é que calma e consistência são extremamente importantes, mas estes factores não justificam os métodos presentemente usados por ele como apropriados ou justificáveis.


O último episódio (problema obsessivo compulsivo) é particularmente preocupante, porque este problema está directamente relacionado com um desiquilíbrio nos níveis e receptores neurotransmissores e é como tal uma condição médica. Seria apropriado tratar uma pessoa com um problema de obsessão-compulsiva através de castigos? Ou ter um leigo a tratar tais casos?

Eu e os meus colegas e um sem número de líderes na comunidade de treino canino temos trabalhado durante anos para eliminar precisamente tal crueldade, ineficácia (em termos de cura) e técnicas inapropriadas como as apresentadas neste programa

Adestramento tradicional X Adestramento positivo

Adestramento tradicional: O adestramento tradicional utiliza muito o castigo ou punição, como método para evitar repetição de comportamentos indesejados. Quase não há recompensas, é tudo baseado na teoria de dominância, na qual dizem termos que ser o cão alfha e intimidarmos nossos cães para enfim controlarmos. Como resultado acabamos por não ver um trabalho em equipe e sim um trabalho de escravidão. O treino se torna frustrante cada vez que o cachorro erra ou não compreende o que o seu dono diz, pela coleira vemos os treinadores descontando sua raiva. Cada erro ou falha é interpretado como uma maneira de o cão querer roubar seu posto de líder, e isso é inadmissível! Portanto devem ser rígidos.

Adestramento positivo: Se baseia na teoria de ignorar um comportamento negativo e compensar, principalmente com petiscos, um comportamento positivo. É mais descontraído e é encarado como uma maneira de dono e cão se divertirem e trabalharem juntos. Nenhum tipo de castigo, como puxões na coleira, pontapés, gritos, etc, é permitido. A relação humano e cão é na base do respeito de ambas as partes, com o treinador compreendendo os comportamentos e extintos do seu cão. A teoria de dominação não é levada em conta. Não importa se o cão caminha na sua frente de vez em quando nos passeios, ou se dorme na sua cama, ou passa primeiro em uma porta. Cães são cães, e não lobos, assim como a relação humano e cão não deve ser a mesma que cão e cão.

Vou citar um exemplo de como funciona os dois tipos de adestramento por meio de um exemplo: Max é um cão medroso, vive com o rabo baixo e se esconde assim que ve pessoas ou animais. Se não tiver aonde se esconder ele se torna agressivo, late e não deixa ninguém se aproximar.

Como o adestramento tradicional trataria: Primeiro Max seria exposto a um ambiente cheio de pessoas e animais, deuma vez só, para que enfrente seu "medo". Para que ele não fuja seria usado enforcador e daria os conhecidos puxões caso ele tentasse correr. Colocariam uma corda amarrada no rabo para mantê-lo para cima (método César Milan). No fim o cão desistiria de fugir ou latir porque haveria um castigo para tal. Haveria uma supressão de comportamento.

Como o adestramento positivo trataria: Seria exposto, uma pessoa por vez a ele, cada vez que essa pessoa aparecesse Max ganharia um petisco e carinho. Depois de várias repetições aumentaria-se o número de pessoas, se Max reagir o treinador vai apenas ignorá-lo e fazer com que sua atenção se volte a outra coisa, como ao petisco, ou algum brinquedo. Seria um trabalho gradual para que o cão compreenda que sempre que uma pessoa se aproximar ela não apresentará perigo, e sim uma coisa boa, como um petisco. Ele associará pessoas a animais a algo bom, no fim o cão nem prestara mais atenção em quem passa ao seu redor, e ficará até feliz, pois quanto mais pessoas mais recompensas e carinho. Haveria uma modificação comportamental.

Vou citar outro exemplo com dois vídeos. O primeiro trata-se do método de adestramento tradicional, o treinador está tentando fazer que o cão aprenda o famoso apport (carregar um objeto com a boca), note que ele usa de vários puxões na guia, assim como uma coleira de choque, grita e até da tapas no cão. No segundo vídeo temos o ensinamento do mesmo truque, apport, mas por outro método, o positivo.



Tirem suas próprias conclusões. Que tipo de adestramento você deseja para o seu cão?

A vida secreta dos cães

Gostaria de compartilhar um ótimo documentário da BBC que assisti no youtube, ele é dividido em 4 partes com cerca de 15 minutos cada, é legendado e com uma resolução aceitável.

Minha crítica: É muito difícil achar documentários que apresentem coisas novas, a maioria fala sempre da mesma coisa, e se torna um tanto repetitivo. Ao contrário do que eu pensei, esse documentário é muito bom, e todas as informações são baseadas em estudos recentes feito em cães a aprovado pelos cientistas. O seja, não é teoria, é prática. É incrível ver como ainda somos ingênuos quando se trata de cães e como eles são inteligentes. Assista e tire suas próprias conclusões:










terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escolhendo a melhor caixa de transporte

Minha próxima compra para a Minnie vai ser uma caixa de transporte, já ensinei aqui como ensinar um cão a ficar e se acostumar dentro do crate, agora vou explicar qual a melhor caixa de transporte e como escolher na hora da compra, dados retirados do site doc-dog:



Escolhendo o material:
É muito importante comprar uma caixa de transporte de boa qualidade para que o cão não consiga fugir ou se machucar. Existe dois tipos de caixas de transporte que serve para dois motivos diferentes:

Caixa de transporte flexível/maleável: É indicado para cães menores e que vão viajar nas cabines dos aviões, mas não confunda flexibilidade com má qualidade e fragilidade. O fundo da caixa deve ser impermeável para caso o cão urinar, o que é muito raro em cães adultos e saudáveis já que eles evitam fazer necessidades em locais pequenos e aonde deitam. Deve ser bem ventilada para maior conforto do animal.

Caixa de transporte de material duro: É indicado para animais que irão viajar no compartimento de cargas dos aviões, e é o mais indicado para a maioria dos cães. O ideal é que o material seja de um plástico duro e bem resistente e que não dobrem facilmente. Algumas marcas recomendadas: PetMate e Stefanplast Gulliver.

Mas como escolher o tamanho?
A caiza de transporte deve ter o um tamanho ideal para que o cão fique confortável, ele deve conseguir dar uma volta de pé dentro da caixa de maneira fácil. Veja as medidas que você deve tirar antes de comprar:


A = comprimento do animal: do focinho até a base da cauda
B
 = altura do da pata dianteira
C = largura das costas do animal
D = altura do animal em posição ereta com as quatro patas no chão


Nos baseando nas medidas aferidas, nós podemos calcular o tamanho recomendado da caixinha, da forma a seguir:
Comprimento: deve ser no mínimo a medida A + metade da medida de B
Largura: deve ser no mínimo 2x a medida de C
Altura: deve ser 2cm maior que a medida de D



Estes são os aspectos técnicos para escolher o tamanho, há também alguns conselhos práticos, que são até mais importantes:
Altura: o animal precisa ficar nas quatro patas em posição ereta sem abaixar a cabeça
Largura: o animal precisa conseguir dar uma volta em torno de si mesmo
Comprimento: o animal precisa poder ficar na posição de “deitado”


O ideal é sempre levá-lo junto para testar. Ao contratar nossos serviços, nosso veterinário fará a aferição das medidas necessárias, para que possamos recomendar o kennel do tamanho correto. Se por algum motivo não servir, ou o cliente preferir uma caixa um pouco maior ou um pouco menor, nós fazemos a troca sem custo adicional.

Outros Aspectos Importantes

Ventilação: deve haver aberturas para ventilação na parte superior
Rodinhas: NÃO pode ter rodinhas
Portinha: Deve ser em forma de grade, com trinca
Comedouro e bebedouro: Devem estar afixados na grade. Existem produtos especiais para isso (bebedouro é obrigatório, comedouro é opcional)
Tapete absorvente: recomendamos que se use, para que o animal viaje de forma mais higiênica

Alimentos perigosos para cães

Minha dog se alimenta de ração com um pouco de comida que sempre misturo junto e tenho uma lista de alimentos que sei que não devo dar a ela, pois pode não fazer mal para nós humanos, mas para cães podem até ser mortais. Peguei essa lista no blog caninablog:

Uvas e uvas passas:
Nem todo cão apresenta sintomas com a ingestão destes alimentos, não se conhece o motivo e também não se sabe ainda ao certo qual é o elemento que deflagra crises nesses cães. Alguns cachorros que sempre ingeriram uvas e aparentam estar bem e ainda aqueles que, com uma bocada, já podem passar muito mal. Entre os sintomas está vômito, inapetência, diarréia, apatia, dor abdominal, produção de pouca urina ou não-produção de urina. Como o quadro pode ser muito grave – alguns estudos estimam um risco de morte de 50-75% dos casos de cães intoxicados por uvas ou passas – se o pet comeu esses alimentos e apresentou vômitos, deve ser levado ao veterinário com urgência.

Café, cacau e chocolates:
O princípio tóxico destes alimentos são a cafeína e a teobromina, que são substâncias conhecidas como metilxantinas. Dependendo da quantidade ingerida, do porte do cão e do tipo de chocolate (amargo, meio-amargo, grãos de cacau e chocolate culinário são os mais tóxicos), pode levar à morte por parada cardíaca ou respiratória. Como o fígado dos cães não metaboliza essas substâncias com a rapidez do nosso fígado, elas ficam agindo de forma intensa no organismo, provocando contração aumentada dos músculos esqueléticos, excitação nervosa, micção excessiva, elevação da temperatura do corpo, respiração muito rápida, vômitos, diarréia e taquicardia. O cão que ingeriu esses alimentos deve ser levado ao veterinário.

Cebola e alho:
Pura ou alimentos preparados com ela, como algumas papinhas de bebês salgadas comerciais e alho em excesso contém organotiosulfatos. Provocam mal estar, inapetência, diarréia, vômitos, anemia (mucosas pálidas), respiração acelerada, taquicardia e até morte, dependendo da quantidade ingerida. Isso acontece porque essas substâncias alteram a hemoglobina (elemento que transporta o oxigênio nos glóbulos vermelhos do sangue). O animal deve ser levado ao veterinário e algumas vezes pode ser necessária até transfusão de sangue.

Batata crua:
Contém uma substância chamada solamina, que pode provocar distúrbios gastrintestinais no cães. Em caso de ingestão considerável ou princípio de vômitos ou diarréia associados à ingestão de batatas cruas, o cão deverá ser levado ao veterinário. Pelo mesmo motivo, folhas e caules de tomate (ricos em solamina) devem ser evitados.

Sementes de maçã, pêra, damasco, ameixa e caroço de pêssego:
Contém ácido cianídrico que quando ingerido é convertido em cianeto (veneno), que interfere na função dos glóbulos vermelhos. Dependendo da quantidade ingerida, pode provocar desmaios, convulsões, coma e morte. Em caso de ingestão de grandes quantidades desses alimentos, o animal deve ser encaminhado ao veterinário.

Adoçante tipo xilitol:
Por suas propriedades redutoras da placa bacteriana dentária e pela sensação de refrescância que provoca na língua, também é encontrado em creme dental para humanos, balas e chicletes diets. Dependendo da quantidade ingerida, pode provocar hipoglicemia grave, perda de consciência, convulsões, vômitos, fezes sanguinolentas, distúrbios da coagulação sanguínea e falência hepática podendo levar o animal à morte. Se o cão ingeriu alimentos contendo xilitol, não provoque o vômito. Como um dos efeitos colaterais do xilitol é a perda de consciência, é possível que o cachorro aspire o próprio vômito, complicando ainda mais o quadro. O veterinário deve ser rapidamente consultado.

No geral, esses são os alimentos conhecidos que fazem mal aos cães, mas cada cão tem uma certa tolerância para alimentos caseiros, fique atento a sinais como diarreia ou prisão de ventre, vômitos, apatia, gases entre outros sintomas que indicam que algo que o seu cão comeu não faz bem a ele e evite dar de novo.

sábado, 17 de setembro de 2011

Como ensinei a Minnie a fazer suas necessidades no local correto

Tem um monte de coisas que ainda tenho que ensinar pra minha Minnie, ela sofre de ansiedade de separação, é pouco sociável e arisca com pessoas estranhas, mas se tem uma coisa que eu tenho orgulho de ter conseguido ensinar a ela foi a usar seu banheirinho sempre e de maneira correta. Vou explicar na prática como fiz isso:

Quando a Minnie veio aqui pra casa, aos 3 meses, ela mesmo elegeu seu local de necessidades, foi na área de serviço no cantinho, quando ela fez seu primeiro pipi ali eu já coloquei jornais em cima e decidi que ali seria seu banheirinho. Ela voltou a fazer pipi ali e eu sempre colocava jornais em cima em vez de limpar para que ela sentisse o cheiro e voltasse sempre a fazer ali. Ela errou diversas vezes, quando eu via que ela estava se preparando para fazer suas necessidades eu saia correndo pegava ela e colocava em cima dos jornais, e ficava esperando até ela fazer, quando ela fazia eu dava um biscoito e ficava toda feliz. Aos poucos ela foi aprendendo e foi errando cada vez menos, tive que tirar todos os tapetes da casa porque ela amava fazer neles. Depois de uns meses fui diminuindo a área de jornais para cada vez menos, ela foi aprendendo a fazer certinho ali, não precisava mais de recompensas nem nada. Quando ela aprendeu bem que ali era seu local de fazer necessidades eu decidi substituir os jornais pelo pipidolly, esse aqui:


Na primeira noite eu coloquei vários jornais em cima pra ela ir se acostumando, mas como tem um degrau ela estranhou, ficou com medo. Mas eu estava bem confiante que ela ia aprender, coloquei ela em cima e fiquei ali até ela fazer xixi, demorou mais de uma hora, eu sabia que ela estava com vontade pois fazia um bom tempo que ela não fazia xixi, mas também sabia que ela ia lutar até não aguentar mais. Sentei na frente dela e fiquei esperando, ela tentava sair e eu não deixava, depois de uma hora ela finalmente fez, dei biscoitinho e a liberei, ela ficou toda feliz. Nas outras vezes eu precisei ficar de olho porque de vez em quando ela fazia do lado do pipidolly em vez de subir em cima, mas aos poucos ela foi acostumando, depois de um mês não precisei mais recompensá-la, e hoje ela nunca erra. Vai sempre lá direitinho, mesmo de madrugada quando ela dorme na minha cama ela levanta, empurra a porta e vai até a área de serviço fazer suas necessidades. Se a porta tá fechada ela fica arranhando até alguém ir abrir pra ela, um amor! Tenho muito orgulho dela ter aprendido tão bem a usar seu benheirinho *-*

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sons que eles ouvem


Cães são dotados de uma capacidade auditiva muito maior do que a dos seres humanos.

É o que afirma Alexandra Horowitz, no excelente livro "A Cabeça do Cachorro": "eles conseguem detectar sons até 45 quilo-hertz, muito mais altos do que as células capilares de nossos ouvidos. Daí, o poder do apito próprio para cães, um dispositivo aparentemente mágico que não emite nenhum som audível para nós e que, no entanto, atinge os ouvidos caninos a quarteirões de distância. (...) Até mesmo um cômodo normal palpita com frequências altas, constantemente detectáveis pelos cães. Você acha que seu quarto é calmo quando levanta de manhã? O ressonador de cristal usado nos relógios despertadores digitais emite um alarme constante de pulsos de alta frequência percebíveis pelos ouvidos caninos. Os cães conseguem ouvir o trinar navegacional dos ratos atrás das paredes e as vibrações corporais dos cupins. Sabe aquela luz fluorescente compacta que você instalou para economizar energia? Você pode não ouvir o zumbido, mas seu cão provavelmente ouve."

Assim, que tal dar um descanso para os ouvidos caninos e ainda ajudar a preservar o meio ambiente?

Quer saber como? Veja no vídeo abaixo:


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Testando o Q.I do seu cão

As doze perguntas a seguir, baseadas em testes de Q.I. para seres humanos, medem a capacidade mental de seu cão, avaliando as habilidades visuais e auditivas, assim como o comportamento social e doméstico do animal.
Lembre-se que este teste não é científico e os resultados não deverão ser usados como base para qualquer decisão pessoal com relação a seu cão!
Escolha apenas uma resposta para cada pergunta. Confira a pontuação e calcule os pontos no final.

1- Quando seu cão estiver o observando, faça de conta que está apanhando um petisco e finja comê-lo. Seu cão:
A - Passa a olhá-lo de forma intensa, como se você estivesse mesmo comendo.
B - Analisa o lugar de onde você supostamente apanhou a "comida" para ver se há algo ali.
C - Mostra-se desinteressado.
D - Parece perceber que você está fingindo.

2 - Se seu cão estivesse correndo no campo e o caminho fosse interrompido por uma cerca muito alta, o que ele provavelmente faria?
A - Correria ao longo da cerca procurando uma forma de contorná-la.
B - Esqueceria o obstáculo e sairia correndo em outra direção.
C - Tentaria cavar um buraco por baixo ou passar de outra forma.
D - Esperaria por você para ajudá-lo.

3 - Quantas das seguintes palavras seu cão reconhece (ou a versão dos donos para elas): jantar, veterinário, cama, tchau?
A - Três ou quatro.
B - Duas.
C - Uma.
D - Nenhuma.

4 - Quando você está na cozinha desembrulhando algum alimento, seu cão:
A - Corre para a cozinha, assim que ouve o barulho.
B - Vai olhar apenas quando está muito faminto ou curioso.
C - Não percebe que você está desempacotando comida a menos que o faça diante dele.

5 - Se seu cão estiver próximo a uma porta e ouvir um barulho estranho, qual é a reação dele?
A - Começa a latir e tenta sair.
B - Ignora o barulho.
C - Fica em silêncio, atento ao barulho.

6 - Se você estivesse passeando com seu cão e vocês se encontrassem com outro maior, ou até mesmo um cavalo, o que seu cão faria?
A - Avançaria e morderia a pata do animal, latindo e hostilizando-o.
B - Começaria a rosnar e latir ferozmente, à distância.
C - Ficaria fora do caminho.
D - Chegaria perto do animal de forma cautelosa ou brincalhona.

7 - Se você está passeando com ele na coleira e chega a uma rua movimentada, seu cão:
A - Pára na calçada e observa se é seguro ou não atravessar.
B - Confia em sua decisão de quando atravessar.
C - Segue em frente, obrigando-o a refreá-lo pela coleira.

8 - Você decide parar de brincar com seu cão. Como ele lhe dá a entender que quer continuar :
A - Com um ganido.
B - Tentando recomeçar a brincadeira.
C - Rosnando.

9 - Seu cão parece se lembrar das pessoas que visitam sua casa ocasionalmente?
A - Não.
B - Sim, principalmente se foram amistosas com ele na última visita.
C - Às vezes.
D - Não, mas comporta-se como se as reconhecesse se oferecerem comida a ele.

10 - Seu cão quer beber água, mas a tigela está vazia. Ele:
A - Espera você perceber que a tigela está vazia.
B - Procura outra fonte de água (vaso sanitário ou poça de água)
C - Procura você e começa a ganir.
D - Leva você até a tigela e mostra que está vazia.
E - Senta-se perto da tigela e começa a uivar.

11 - Como seu cão se comporta quando você o apanha fazendo algo errado e ele sabe que está em maus lençóis?
A - Sai furtivamente, com ar de culpa, orelhas e rabo para baixo.
B - Sai correndo com ar preocupado.
C - Sai correndo com ar alegre.
D - Encolhe-se, amedrontado, à sua frente.

12 - Qual o comportamento de sue cão ao se encontrar em um ambiente novo?
A - Mostra-se muito curioso, explorando cada canto ou fresta.
B - Fica moderadamente curioso.
C - Sua única curiosidade é sobre o que há para comer.
Some os pontos conforme indicado abaixo:

Pontuação das Respostas
1- A= 2, B=3, C= 1, D= 4
2- A= 4, B=1, C= 2, D= 2
3- A= 4, B=3, C= 2, D=1
4- A= 3, B=3, C= 1
5- A= 2, B=1, C= 3
6- A= 1, B=3, C= 4, D= 2
7- A= 4, B=3, C= 1
8- A= 2, B=3, C= 1
9- A= 1, B=4, C= 3, D= 2
10- A= 1, B=4, C= 3, D= 4, E=2
11- A= 4, B=2, C= 1, D= 3
12- A= 3, B=2, C= 1

Resultado
14 e abaixo ---> Ignorante, mas feliz.
15 - 18 ---------> Quase sempre estúpido.
19 - 23 ---------> Ocasionalmente esperto.
24 - 27---------> Média.
28 - 31---------> Acima da média.
32 - 37---------> Muito inteligente.
38 - 41---------> Extremamente inteligente
42 e acima-----> Gênio canino
A pontuação média para cães domésticos que fizeram a versão completa do teste foi de 24-27. Um cão treinado alcançou a pontuação mais alta.

A pontuação da Minnie foi: 37 (extremamente inteligente)